Nesta segunda-feira (19/1) a
Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e o Banco do Brasil assinaram adicionais
ao contrato de patrocínio entre as entidades.
Após os escândalos envolvendo a
entidade, a CBV trabalha para a implantar um novo modelo de gestão com maior
controle dos recursos pela comunidade do voleibol e pelo patrocinador. Nos
aditivos assinados constam a implantação de um Comitê de Apoio ao Conselho
Diretor da CBV com participação de representantes da comunidade do voleibol,
implantação de regras de contratações, reformulação do Conselho Fiscal,
definição de parâmetros na destinação do bônus de performance aos atletas,
criação da Ouvidoria da CBV e o compromisso de buscar ressarcir os valores
pagos de serviços sem comprovação de execução.
A CBV assumiu junto ao Banco do
Brasil o compromisso de que todos os itens do documento sejam implementados em
90 dias. A continuidade dos pagamentos previstos em contrato, retomada pela
assinatura dos aditivos, garante ao voleibol a manutenção das etapas do vôlei
de praia e o planejamento das seleções com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016,
inalterados.
A assinatura dos aditivos também
marca uma nova fase no relacionamento da atual diretoria com a comunidade do
voleibol, com o compromisso de compartilhar as decisões que impactam no
desenvolvimento da modalidade em nosso país.
Mais do que comemorar a
continuidade da parceria, o brasileiro já acostumado às conquistas do voleibol,
quer ver em destaque no pódio olímpico a camisa amarelinha tradicional
estampando a logomarca do Banco do Brasil, um orgulho nacional.
Leia a nota na íntegra:
"A CBV nunca pensou em
encerrar o patrocínio, mas tínhamos ciência de que precisávamos racionalizar
gastos, melhorar o controle e uma gestão que pudesse gerar ainda mais
conquistas, ainda mais desenvolvimento e ainda mais orgulho aos brasileiros.
Nós temos esse compromisso não só com o Banco do Brasil, mas com nossos outros
parceiros, nossos atletas, e o mais importante, o compromisso com o amante do
voleibol brasileiro," Walter Pitombo Larangeiras, presidente da CBV.
Uma negociação é produtiva
quando os dois lados ganham. Com a continuidade ganha o ganha a CBV, ganha o
voleibol brasileiro. Esse crédito que o atual presidente recebeu é uma prova da
confiança que ele possui dentro da CBV com seus filiados, também externamente
com nossos parceiros," Neuri Barbieri, superintendente geral da CBV."